PRIMEIRA DE JOÃO

 

AUTOR. O apóstolo João.

 

CAPÍTULOS: 05

 

LUGAR E DATA. Indeterminados. Provavelmente escrita em Éfeso, no final do primeiro século.

 

DESTINATÁRIOS: Aparentemente a igreja em geral, já que não tem saudações, despedidas, e outras alusões pessoais; pertence, portanto, às epístolas gerais.
Chama os crentes carinhosamente, como: "Meus filhinhos", 2:1,18,28; 3:7,18; 4:4; 5:21; e "amados", 3:2,21; 4:1,7,11.

 

PROPÓSITO. O autor menciona quatro razões para escrever esta carta aos crentes: para aumentar seu gozo, 1:4; para guardá-los do pecado, 2:1; para adverti-los acerca de falsos mestres, 2:26; para fortalecer a sua fé em Cristo e para dar-lhe a garantia da vida eterna, 5:13.

 

PALAVRAS CHAVE. Comunhão, saber e amor.

 

TEMA CENTRAL. Deus é vida, luz e amor perfeitos. Seu caráter constrange os crentes a viverem em santidade e amor fraternal.

 

PARTICULARIDADES. Esta pode ser chamada " A carta das certezas ". Começa com uma declaração positiva do conhecimento pessoal de Cristo, 1:1-3.
Dá grande ênfase ao conhecimento espiritual que os crentes podem obter. A palavra "saber", ou seu equivalente aparece mais de trinta vezes.
Sete casos importantes onde aparecem as palavras "sabeis" ( ou "sabemos").

Os crentes sabem:
(1) Que a vida reta indica regeneração, 2:29; 5:18.
(2) Que seremos semelhantes a Cristo quando ele vier, 3:2.
(3) Que Cristo veio tirar os nossos pecados, 3:5.
(4) Que o amor fraternal indica que temos passado da morte para a vida, 3:14.
(5) Que ele vive em nós pelo Espírito, 3:24.
(6) Que temos vida eterna, 5:13.
(7) Que nossas orações são respondidas, 5:15.

 

SINOPSE
I. Deus é vida e luz.
Cap. 1.
(1) Manifestadas em Cristo, vv. 1-2.
(2) Propósito da carta, vv. 3-4.
(3) Condições para a comunhão divina.
(a) Caminhar na luz, vv. 5-7.
(b) Confessar os pecados, vv. 8-10.
Cap. 2.
(c) Aceitar a Cristo como advogado e sacrifício de propiciação, vv. 1-2.
(4) A obediência é a prova da comunhão.
(a) Seguindo o exemplo de Cristo, vv. 3-6.
(b) A obediência ao novo mandamento do amor é permanecer na luz, vv. 7-11.
(5) Uma mensagem a diferentes classes de crentes acerca do conhecimento espiritual e de como vencer o maligno,vv.12-14.
(6) Uma advertência acerca de amar o mundo, vv. 15-17.
(7) O surgimento de anticristos, com sua apostasia e sua negação de Cristo, é um sinal dos últimos tempos, vv. 18-23.
(8) Exortação a permanecer na verdade, com a garantia de que a unção divina proporcionará toda a instrução necessária, vv. 24-27.
(9) A permanência nele dá confiança. A justiça é uma característica do novo nascimento, vv. 28-29.
II. Deus é perfeito amor.
Cap. 3.
(1) Seu amor se manifesta na exaltação de crentes a filhos, vv. 1-2.
(2) A prova da filiação é o viver retamente, vv. 3-10.
(3) O amor fraternal é a característica distintiva da vida espiritual, vv. 11-15.
(4) O amor se manifesta no sacrifício e não apenas por meio de palavras, vv. 16-18.
(5) O resultado do amor é garantia de resposta às orações, vv. 19-22.
(6) A fé e o amor fraternal são essenciais à comunhão com Deus, vv. 23-24.
Cap. 4.
(7) Parêntese. O espírito de verdade e o espírito de erro no mundo, e os métodos de prová-los.
(a) A atitude perante a encarnação de Cristo determina a origem e o caráter destes espíritos, vv. 1-3.
(b) As características mundanas dos anticristos, vv. 4-6.
(8) O amor divino.
(a) No coração humano, indica regeneração, v. 7.
(b) Manifesto na encarnação e na obra redentora de Cristo, vv. 8-10.
(c) Quando mora nos crentes produz amor fraternal e inspira a testificar acerca de Cristo como Salvador da humanidade, vv. 11-16.
(d) Quando é aperfeiçoada, dá garantia e lança fora o temor, vv. 17-18.
(e) Aumenta a intensidade do amor a Deus e do amor fraternal, vv. 19-21.
III. A fé e o amor são os princípios vencedores no conflito com o mundo e com todos os poderes do mal.
Cap. 5.
(1) A vida de obediência por amor, vv. 1-3.
(2) A vitória da fé, vv. 4-5.
(3) Os testemunhos divinos na terra e no céu, vv. 6-9.
(4) O testemunho do Espírito, v. 10.
(5) O dom da vida eterna por meio do Filho de Deus, vv. 11-13.
(6) A certeza da resposta à oração, vv. 14-15.
(7) O trato com um irmão pecador, v. 16.
(8) O conhecimento quádruplo do crente, vv. 18-20.