TITO

 

AUTOR. Paulo, o apóstolo.

 

CAPÍTULOS: 03

 

DADOS ACERCA DE TITO. Era gentil, Gl 2:3; amigo amado e ajudante de Paulo, 2Co 2:13; 7:6, 13; 8:23. Mensageiro da igreja de Corinto, 2Co 8:16-18. Era absolutamente confiável e abnegado, 2Co 12:18. Foi companheiro de Paulo e Barnabé numa viagem a Jerusalém, Gl 2:1. Paulo deixou-o em Creta como supervisor das igrejas, Tt 1:5. Esteve em Roma com Paulo durante o encarceramento deste. 2Tm 4:10. Parece que possuía melhor saúde e mais maturidade que Timóteo.

 

TEMA PRINCIPAL. Conselhos e exortações acerca dos deveres e das doutrinas ministeriais, com ênfase especial sobre as boas obras.

 

TEXTOS CHAVE, 1:5;3:8.

 

PENSAMENTO PRINCIPAL. A ênfase nas boas obras está em 1:16; 2:7, 14; 3:1, 8, 14. Esta é uma resposta suficiente para os que dizem que há um conflito doutrinário entre as cartas de Paulo e a de Tiago.
O caráter dos cretenses era tal que Paulo julgou necessário aconselhar a seu ministro a insistir no ensino acerca da vida cristã conseqüente. Sem dúvida, esta carta não ensina a salvação pelas obras, 3:5.

 

SINOPSE
I. Antes de tudo são instruções acerca da organização e da disciplina da igreja.
Cap. 1.
(1) Saudação e referência à esperança gloriosa do evangelho, vv. 1-4.
(2) Propósito do envio de Tito a Creta, v. 5.
(3) Ordem e disciplina da igreja.
(a) Caráter e requisitos dos anciãos e dos bispos, vv. 6-9.
(b) Dever de silenciar os mestres mercenários, vv. 10-11.
(c) O espírito pecaminoso dos cretenses requeria um trato rigoroso e uma adesão firme à verdade, vv. 12-14.
(d) Condenação da impureza interior e da hipocrisia, vv.15-16.
II. A sã doutrina e as boas obras.
Cap. 2.
(1) Instruções apostólicas adaptadas a várias classes.
(a) Acerca da atitude e do comportamento das pessoas idosas, vv. 2-3.
(b) Ensino adaptado a moços e moças, vv. 4-6.
(c) Exortações a Tito acerca de seu exemplo pessoal, vv. 7-8.
(d) Deveres dos escravos, vv. 9-10.
(2) A oportunidade universal de salvação requer:
(a) Abnegação e piedade neste mundo, vv. 11-12.
(b) Anelo do cumprimento da bendita esperança da vinda de Cristo, v. 13.
(c) Viver em santidade, v. 14.
(3) A importância de fazer valer estas verdades, v. 15.
III. Principalmente instruções adicionais acerca de manter a doutrina das boas obras, e o método divino da salvação.
Cap. 3.
(1) Obrigações e deveres sociais, vv. 1-2.
(2) O método de salvação pela graça.
(a) A universalidade do pecado, v. 3.
(b) A graça purificadora por meio de Cristo, e não das boas obras, é a base da salvação, vv. 4-7.
(3) A importância das boas obras deve ser ensinada constantemente, v. 8.
(4) Como enfrentar as questões tolas e a heresia, vv. 9-11.
(5) Palavras finais e bênção, vv. 12-15.

 

PORÇÕES SELETAS
A bendita esperança, 2:11-14.
Salvos pela graça, 3:4-7.